Nesta quinta-feira (30), as ministras Macaé Evaristo (Direitos Humanos e Cidadania) e Anielle Franco (Igualdade Racial) – ambas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva – realizaram uma visita ao Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, em meio ao impacto da megaoperação policial desencadeada nos últimos dias. pleno.news+1 O objetivo da comitiva: ouvir moradores, coletar relatos e questionar autoridades quanto aos desdobramentos da ação.
Além das ministras, estiveram presentes deputados federais da esquerda, entre eles Benedita da Silva, Jandira Feghali e Talíria Petrone, bem como o deputado Reimont. A visita incluiu encontro na sede da Central Única das Favelas (CUFA), reuniões com movimentos sociais e familiares e vistorias em instâncias como o Instituto Médico-Legal — tudo para apurar os relatos de mortes e impactos da operação na comunidade.
A ação policial, denominada Operação Contenção, realizou mandados em territórios dos complexos da Penha e do Alemão e resultou em alto número de vítimas e prisões — o governo estadual reportou mais de 120 mortos e mais de 100 presos, embora haja divergências quanto aos números reais. Em coletiva, Macaé Evaristo qualificou a intervenção como “um fracasso, uma tragédia, um horror inominável”. Já Anielle Franco ressaltou que o combate ao crime organizado “se faz com estratégia, inteligência, colaboração e, principalmente, redução de desigualdades e vulnerabilidades”.
Durante o encontro, os parlamentares também cobraram o governador Cláudio Castro (PL-RJ), responsabilizando sua gestão pela forma e consequências da operação. Em documento protocolado, pediram inclusive o afastamento preventivo do governador, sob a alegação de “risco concreto à ordem pública e à investigação”.
A visita marca um momento de tensão entre o governo federal e o governo do estado sobre a condução da segurança pública na capital fluminense. A presença de ministras e parlamentares reforça a reivindicação de que, além das prisões e operações, seja considerada a dimensão social, o acolhimento das famílias afetadas e o restabelecimento de serviços públicos interrompidos nas comunidades.
Fontes consultadas: Pleno.News; Gazeta do Povo; Revista Oeste.
 
			 
                                
































 
			 
					
 
                                










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